quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A "Felicidade" segundo Marcelo Jeneci


Que música linda interpretada por Marcelo Jeneci e Laura Lavieri! É uma canção tão singela, tão cheia de paz e sabedoria. É um poema com esse arranjo. 
O trecho da canção que ressoa ainda em minha cabeça é a que ele fala "(...) se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais. / Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você. / Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem. / Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você. / Chorar, sorrir também e dançar. / Dançar na chuva quando a chuva vem."

Estou exatamente vivendo assim hoje: estou "chorando, sorrindo e dançando" nessa chuva metafórica que cai sobre mim ultimamente.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Belo Perdedor" by Bob Seger


"As vezes, apesar de sermos bons com os outros, 
de nos esforçarmos e fazermos tudo pelas pessoas que amamos porque simplesmente "amamos", 
a gente se dá conta de que não pode ter tudo..." 
- Hamilton J.C.

É disso que trata a canção Beautiful Loser (Belo Perdedor) de Bob Seger. Compartilho, então, com vocês a música que é tema da minha vida no momento, sem mais palavras... é simplesmente como me sinto. A canção fala por mim.
Essa é tocada na abertura do primeiro episódio da 6a temporada de SOBRENATURAL. Curtam o som! Até a próxima.



BEAUTIFUL LOSER
by Bob Seger and The Silver Bullet Band
(Abertura de SOBRENATURAL 6ª temporada)


He wants to dream like a young man
With the wisdom of an old man
He wants his home and security
He wants to live like a sailor at sea
Beautiful loser, where you gonna fall
When you realize you just can't have it all?

He's your oldest and your best friend
If you need him, he'll be there again
He's always willing to be second best
A perfect lodger, a perfect guest
Beautiful loser, read it on the wall
And realize, you just can't have it all
Just can't have it all, just can't have it all
Oh, oh... Can't have it all

He'll never make any enemies
He won't complain if he's caught in a freeze
He'll always ask, he'll always say please

Beautiful loser, never take it all
'cause it's easier, faster when you fall
You just don't need it all
Oh, oh... You just don't need it all

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Você quebrou o meu "Litrão de Pinga"



Esse é o mais novo vídeo do meu amigo Eduardo Cachaça  (Movidos À Alcool), o "Rei do Rock Brega" de Lauro de Freitas - BA.
SUCESSO, bro!!

This is to celebrate my receiving my "Dear John" today!
>=D

Today my mind is flying high


You know what... listening to "To The Summit" by Jon Schmidt from "The Piano Guys" here and thinking about a video I saw in which there was this non-talented countryside girl who calls herself a singer, I've realized that dreams do come true... sooner or later, they do. Every single day small moves are made towards what we put our minds to. Every single day we add a stone to our castle. In the end life is made of small moves I think... Is this hope I am feeling deep inside?

Today my mind is flying high to this piano...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Don't Leave Me (by GREEN DAY)



Don't Leave Me
(Green Day)

I'll go for miles
Till I find you
You say you want to leave me
But you can't choose
I've gone thru pain
Every day and night
I feel my mind is going insane
Something I can't fight

Don't leave me

A blank expression
Covering your face
I'm looking for directions
For out of this place
I start to wonder
If you'll come back
I feel the rain storming after thunder
I can't hold back


***************************************************
DON'T LEAVE ME song meaning:
"In this song the narrator vividly describes his utter despair aroused by the news that someone he deeply cares about is going to leave him. He can't believe how unfair the situation is - he would do anything and go anywhere just to be with this person...but they leave him. It's driving him insane - after everything he's gone through to be with this person, they leave him. And he's trying really hard to understand the reasons, accept what's about to happen and not be selfish, but he can't hold back the pain of his misery and so he screams "Don't leave me!" He's trying to understand what this person feels about leaving him like this, and whether they feel anything at all. He realizes they might never come back. He can't fight his pain and confusion - how could this happen? Life is not fair."

domingo, 18 de setembro de 2011

Copo meio cheio (Glass-half-full)

Em sua opinião, este copo está 
"meio cheio" ou "meio vazio"??

No episódio 2 do seriado The Walking Dead, o xerife Rick e o japinha Glenn escaparam dos "walkers", os mortos vivos, ao subirem pela escada de incêndio que dá acesso ao telhado do prédio de uma loja de departamentos - detalhe: todo filme de zumbi tem gente presa em loja de departamentos ou algum tipo de loja. Um clichê! - Ao olhar para cima e ver que ainda há muito até o topo do prédio, Glenn diz que não serão os walkers que os matarão, mas a queda da escada. Em seguida, ele se ironiza (talvez), dizendo "I'm a glass-half-full kind of guy", dando a entender que é preferível que eles morram ao cair do prédio do que serem comidos vivos.

                           - It'll be the fall that kills us.
                           - I'm a glass-half-full kind of guy.

O termo empregado como adjetivo, glass-half-full, se refere ao fato de que o personagem tem uma visão positiva da situação, ele prefere ver que "o copo está meio cheio", ou seja, ele é otimista (optimistic). Por outro lado, existe também a expressão glass-half-empty que se refere a uma visão negativa ou pessimista (pessimistic) de uma situação, dessa maneira, diz-se que "o copo está meio vazio".

Aprender e utilizar novas formas de expressar uma mesma ideia em inglês é algo muito importante porque, em minha opinião, além de enriquecer e ampliar o seu vocabulário, você expande também seus horizentes culturais a patir da compreensão de ponto de vista do outro. Nesse caso, me refiro a como um outro povo, de cultura ditstinta da nossa expressa sua visão sobre determinadas situações e de diferentes formas, como acontece dentro de qualquer outra cultura.

E então? What kind of person are you? An glass-half-full kind of person or a glass-half-empty one?*

(*Que tipo de pessoa você é? Do tipo que tem uma visão otimista ou pessimista?)

Fonte da imagem: http://www.jhartfound.org/blog/?p=1503

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mas afinal, o que há com os jovens de hoje?


A cena mais imbecil e sem noção de todos os tempos. Um moleque desses dando esse chilique todo porque A MÃE CANCELOU A CONTA DE USUÁRIO DO JOGO ONLINE "WORLD OF WARCRAFT" (WOW)... Mas o que é que está acontecendo com esses jovens de hoje? 

Eu vejo o meu sobrinho com uma certa agressividade quando é chamado a atenção toda vez que está se "exaltando" (falando alto e as vezes até xingando) durante esses tipos de jogo... O que está acontecendo com esses jovens, afinal?

A minha primeira reação ao ver esse video? Não achei graça nenhuma, fiquei perplexo e de certo modo assutado porque isso não é normal, não é saudável.

Cara, eu adoro jogos de computador e eu e meus amigos costumavamos montar uma pequena LAN na varanda de um deles. Não ficávamos nessa loucura, agressivo ou irritado assim. O que está acontecendo mesmo, hein? O pior é que essa agressividade é também na escola. Eu mesmo já presenciei muitas cenas de jovens de todas as idades. Tive um aluno que teve uma crise e demosntrava ódio no olhar porque ficava perturabando os outros colegas, mas quando foram brincar com ele, ele "surtou", dizendo que os colegas estavam na "lista negra dele" e que ia matar eles. 

Um palpite: LIBERDADE DEMAIS. Os jovens estão soltos, sem supervisão dos adultos. Os jovens  devem ter acompanhamento dos pais, dos professores, da sociedade como um topo. Os valores estão se disvirtuando porque os adultos não estão fazendo mais questão de ensinar e cobrar. Não adianta um fazer, mas todos. Vivemos em sociedade, oras, regras sociais e familiares, valores e princípios de convivência em grupo devem ser respeitados e cobrados de todos. Assim, por exemplo, aquele retartad que gosta de ouvir sua música num volume alto dentro do ônibus não iria mais fazê-lo se os outros cobrassem uma postura adequada de respeito aos demais. O mesmo princípio se aplicaria aos nossos maravilhosos gorvernantes e supostos representantes de "nossos interesses".

Venho aqui e toco na mesma questão que já pontuei em outros posts:  "A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral". Veja o texto do trecho abaixo na íntegra em A Banalização da Violência.

"Os defensores da lei
Em meu post A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral, publicado aqui dia 27/04/11, eu falava exatamente dessa questão. Se todos nós, membros de comunidades, compreendessemos que somos NÓS e não só OS OUTROS, os responsáveis pela garantia dos próprios direitos, direitos esses que tanto reivindicamos, que tanto cobramos do Estado; se compreendessemos também que somos NÓS e não só OS OUTROS, os responsáveis pela manutenção da natureza pacífica e familiar de nossas comunidades, com o poder de extirpar o horror causado pela banalidade da violência, pelo aumento do consumo de drogas por jovens, pela ausência ou ineficiência de políticas públicas nas áreas de segurança, saúde e educação por exemplo, a realidade seria completamente diferente do que é hoje. Vivemos o CAOS e a ORDEM não pode vir de apenas uma pessoa, uma vez que todos desempenham papeis, funções no meio social, numa comunidade. Não existe isso de olhar somente para o meu umbigo e o resto que se dane. Quando se tem essa atitude, o caos se estabelece. Se o gato dormir ou for embora, o rato "faz a festa"."

BOAS VINDAS!!!

Fico contente ao ver que desde a criação deste blog, em maio de 2010, que o número de leitores que participam do Blog do HAM tem aumentado. Por isso, eu quero muito agradecer aos mais novos seguidores, leitores e participantes deste blog: ANA PAULA TEIXEIRA, ADAR NCC 1701 D e MARCOS SÁ.

Um abração a todos vocês e bem-vindos oficialmente. Ando meio sem tempo para postar coisas novas, mas espero que continuem lendo e apreciando meus devaneios e comentários sobre o que acontece por aí - e por aqui (rs).


PAX.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Mentira é como um Câncer

Someone who I care for the most has disappointed me much. I tried to help this person who had saved me from the depths of Hell, but she'd prefer moving on from me, lying, hiding things. Thanks for not allowing me treat her right the way I had been treated. My hands are tied and my voice has been silenced.

So, unhappy, I put that out:

Há pessoas que preferem se esconder atrás de mentiras pequenas e grandes. Esquecem-se elas, porém - ou melhor, sabem elas, mas NÃO QUEREM ADIMITIR, que a mentira é como um câncer. Um câncer que consome o próprio espírito e, especialmente o espírito daqueles que, até então, parecemos querer bem. A mentira, assim como o câncer, é um mal silencioso que quando se encontra num estágio de estrago avançado é possível constatar que está lá. As vezes é difícil detectar as origens, mas os estragos são certos.
by HAM

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A porta do Céu e o Axis Mundi


Knockin' on heaven's door
(letra de Bob Dylan)

Mama, take this badge from me                      Mãe, tira esse distintivo de mim
I can't use it anymore                                      Não consigo mais usar isso
It's gettin' dark, too dark to see               Está ficando escuro, escuro demais para enxergar
It feels like I'm knockin' on heaven's door      Parece que estou batendo na porta do céu)

Knock, knock, knockin' on heaven's door      Toc, toc, batendo na porta do céu - 4x

Mama, put my guns in the ground                  Mãe, ponha minhas armas no chão
I can't shoot them anymore                            Não consigo mais atirar com elas
That long black cloud is comin' down            Aquele fria nuvem negra está descendo
It feels like I'm knockin' on heaven's door      Parece que estou batendo na porta do céu

Knock, knock, knockin' on heaven's door      Toc, toc, batendo na porta do céu - 4x


A canção "Knocking On Heaven's Door", lançada em 1973, por Bob Dylan, foi composta para o filme de bang-bang Pat Garrett & Billy the Kid, estrelado por James Coburn. A canção descreve as impressões de um delegado moribundo que não consegue mais fazer a Lei ser cumprida. 

Nessa canção, as metáforas do "badge" (distintivo de xerife), "guns" (armas), "cold black cloud" (fria nuvem negra) de alguém batendo numa porta, à espera que ela se abra, uma porta como "heaven's door" (portas do céu) tão bem empregadas nessa composição simples de Bob Dylan e versada por Axel Rose, podem ser levadas para um contexto além do bang-bang. 

Para mim, ao menos hoje, essas imagens retratam alguém que está cansado de travar lutas contidianas - ex.: trabalhar, pagar contas, correr para resolver vários problemas e responsabilidades de si e dos seus. Retratam sentimento de falta do lugar ao qual pertencia, de pessoas. A vida vai perdendo sentido com o tempo. Como na canção, uma nuvem sombria vai pairando sobre a cabeça. O fogo vai se apagando. Só há frio e escuridão no fim. Tudo o que resta é sair batendo em todas as portas. Se ninguém atender, o jeito é sair correndo numa busca frenética pelo sentido da vida. A busca de alguém que espera e sonha encontrar o caminho para  o seu axis mundi, onde tudo o mais voltará a fazer sentido.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como era boa minha infância

Nas redes sociais, especialmente o Facebook, existe essa cultura do "Se gostou/curte, copie e cole no seu mural". É uma forma divertida de as pessoas compartilharem opiniões, gostos, ideias sobre quase tudo, de interagir socialmente. Inspirado por uma dessas que li e, com certeza, compatilhei esta manhã, escrevi minha versão, relembrando os bons momentos de minha infância. 

Como era boa minha infância
Imagem: pedagogiaaopedaletra.com

Quando eu era criança eu não tive Blackberry, Iphone, Wii ou Playstation 3, nem DSI ou Xbox, sequer computador para ficar jogando RPG ou shooters online. Mas brinquei muito de ATARI e tive até um DACTAR. Eu brincava de "baleô" (queimado), "garrafão", jogava gude, descia ladeira numa madeira "turbinada" com sabão, de esconde-esconde, e "picula" (pega-pega). Colecionava tapinhas de garrafa na praia e desenhava o tabuleiro num pedaço de madeira para jogar damas e adorava meus soldadinhos de plástico da Gulliver. 

Brincava de elástico também, e até "estrela-nova-cela" e tomava muito banho de mangueira na rua. Quando eu estava aprendendo a andar de bicicleta, só andava em linha reta e acertei uma calçada, dando um salto de 180º sobre a bike. Brincava com meus amigos, descalço, na areia, no barro, subindo e descendo os morros da Vila Matos.  Chegava em casa sujo de barro e suado e não usava sabonete antibacteriano. 

Na escola, se alguém me apelidava ou enchia o saco, eu era assim: nem ligava. Gostava mesmo era de desenhar. Mas via gente que descontava e apelidava de volta também. Nessa época, ninguém falava de "bullying"! 

Mas brincadeira mesmo era só fim de semana. As 19hs horas tinha que estar na cama. Minha mãe não me ligava no celular, apenas gritava: Ô JUUUUUUUUUNIOR!...

Texto Adaptado.